"Falar tudo o que preciso é a questão principal em minha vida; eu não posso mais esperar, ficar calado. Algo já deveria ter sido feito; não agüento mais esta angústia; às vezes o desespero, às vezes a melancolia... ".

"Vou começar dizendo: eu não me interesso pelos outros, meu narcisismo chegou aos limites da tolerância para o caminho da loucura. Sinto-me um buraco-negro para onde tudo converge, quase nada diverge...".

"Eu me calo porque os outros não suportam minhas verdades: elas são amargas..."

"Qual o problema: eu acreditar que um dia fui um corvo e tornarei a sê-lo?"

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Ha uma prisão de celas invisíveis, cujos obstáculos - intransponíveis para um fraco sem vontade, - modelam minha conduta em direção a mediocridade. Passo a vida buscando escapar, tentando transpor essas barreiras; a descoberta da liberdade ainda desconhecida...