Tiras de quadrinhos fotográficos; desaconselhável para menores de cincoenta; recomendado ver no escuro, louco, em F11 e Ctrl +
12.28.2010
...ora, o destino do navio que sai do porto é ele mesmo!
---0---0---0---
preguem-me na cruz
eu mereço
tanto quanto
aquele outro
que jamais
a abandona
deve ser boa
---0---0---0---
o fim
ainda o encontro
o prazer mesmo dele
a dor no riso sem esperança
quando o jogo estiver perdido
eu mesmo quero fechar
as cortinas
a vitória será minha
-clareia aqui, por favor; estão vendo aquela parte clara, aquele ponto é a alma, e por debaixo encontra-se uma membrana. Essa membrana é o início do corpo e conseqüentemente o início do mundo que a alma parece manter contato. Não há contato na verdade, mas a alma sofre todas as conseqüências vibratórias dessa membrana. Há um deslize, um vai-e–vem enquanto se manifesta. A membrana-vida está sempre se alterando, sabe-se disso a muito...
12.26.2010
ele é um ser
em guerrra
com si mesmo
...todas as batalhas são perdidas
---0---0---0---
será
que vão
saber?
o que
vão achar?
o que vão
dizer?
os outros
...é só o que importa
----0---0---0---
não consigo deixar
de ser eu
é uma pena
às vezes
há coisas
que faço mal
há coisas impossíveis
para mim
-você teria que mudar, ser "outro"
...eu não saberia ser outro, precisaria mentir
em guerrra
com si mesmo
...todas as batalhas são perdidas
---0---0---0---
será
que vão
saber?
o que
vão achar?
o que vão
dizer?
os outros
...é só o que importa
----0---0---0---
não consigo deixar
de ser eu
é uma pena
às vezes
há coisas
que faço mal
há coisas impossíveis
para mim
-você teria que mudar, ser "outro"
...eu não saberia ser outro, precisaria mentir
12.23.2010
12.16.2010
...as lágrimas cairam sob uma tosca encosta criada por angústias e frustrações diante de nossa pequenez perante as rédeas do destino, das amarras que nos prendem aos caprichos dos que nos cercam - mesmo dos mais valiosos; das obrigações e necessidades e comportamentos cotidianos que escravizam levando-nos ao mais baixo calão da bestiailidade animal, ao nível daqueles mais rasteiros e pegajosos... lágrimas que se devem as fraquezas em romper os vínculos que teimam nos aprisionar, perceptíveis na desandice de atos suspeitos, na carência visível de vontades insaciadas, no desenfortúnio quase igual daqueles dos verdadeiramente desafortunados... não temos fé, não podemos ser ajudados, é o fim!
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