8.26.2011


musa dos meus escritos,
não lhe disse que haveria lagrimas
no fim dessa aventura pueril?

que as tardes de domingo
adoeceriam-me o coração
de saudades de momentos
que nunca existiram
senão em parcos devaneios
desvairados?

desde tempos eu sabia
que a fraqueza de impulso
e a covardia de retidão
imperariam sobre o destino
e a sorte de nossas vidas
desencontradas

e o amor e o prazer
se apagariam em cinzas
de desilusão e amargura

...como sempre aconteceu
ao longo desse caminho
desvirtuado...

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"-Ouça-me, eu amo você...
-Bom, legal, entendo... O que você quer que eu faça? E eu com isso? É apenas uma questão onto, somente existe esse amor que está me dizendo em sua ontologia. O mundo aqui fora entende amor somente como prova-de-amor. Seu amor, da perspectiva que você o sente, não me diz respeito, sorry...".

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...pelos tantos tortuosos caminhos e desencontros do mundo, uma sereia desapareceu nas profundezas de minh`alma... sei desde tempos que a perdi, mas as vezes eu a sinto em mim e é tão bom saber que ela vive...