4.16.2009

A mãe no velório do filho que voltou morto da guerra: as honras militares, os pronunciamentos, as medalhas... Ela se obriga a engolir toda aquela farsa e ilusão bestial calada (e com lágrimas nos olhos). No fundo há culpados por aquela situação cujas faces ela é capaz de enxergar, mas não pode culpar (e nem xingar, e nem jogar pedras) devido a força das leis, instituições, tradições, etc, que obrigaram seu filho a ir para uma luta que não era sua, que não fazia parte de seus interesses e ideais. Quem pagará por sua vida? Ninguém.